segunda-feira, 20 de agosto de 2012

MOSTRE-ME SUAS MÃOS



Por Ana Priscyla Lima

No capítulo 13 do livro de Números, a Bíblia narra a ocasião que Deus ordenou a Moisés que enviasse homens para sondar a terra de Canaã. Esses homens foram, testemunharam que a terra dava leite e mel e trouxeram de lá frutos. Além da fertilidade da terra, os homens descreveram também a existência de grandes cidades fortificadas e poderosos habitantes.
Um dos que haviam subido à terra, Calebe, disse ao povo: “Temos de subir e nos apoderar dela, pois com certeza conseguiremos prevalecer contra ela” (v.30). Em reposta a essa afirmação, os demais homens que haviam subido à Canaã passaram a depreciar a terra diante dos israelitas por considerarem os povos observados mais fortes que o povo de Israel.
Esta passagem nos leva a refletir o que é necessário para conhecer a Deus. Ora, este povo foi liberto da escravidão egípcia pela mão do Senhor, teve a fome saciada por maná e a sede por água da rocha, foi acompanhado por coluna de nuvem de dia e de fogo de noite. Entretanto, diante da oportunidade de habitar a terra que Deus já havia lhes dado (v.2), preferiram murmurar e considerar voltar à escravidão. O que eles tinham em mãos para apresentar a Deus?
Calebe demonstrou ter confiança, certeza de que prevaleceriam. No capítulo seguinte, Deus chama Calebe de servo e diz que ele teve outro espírito e perseverou em segui-lo. Mas qual a origem desta segurança notada no servo do Senhor? Provavelmente, Calebe não somente assistia os feitos de Deus, mas reconhecia neles a soberania e fidelidade do Pai. Calebe conhecia a Deus.
Olhemos nossas mãos. O que temos nelas é digno de ser oferecido a Deus? Conhecemos o Senhor e o que Ele espera de nós? É necessário que “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” (Os. 6:3a) para podermos pronta e felizmente agir quando o grande Deus disser: Mostre-me suas mãos.





 

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